O presidente e CEO da Almond Board of California, Richard Waycott e a responsável pelo Marketing, Charice D. E Grace, visitaram a sede da ABNC no último dia 9 de agosto. Na oportunidade foram recebidos pelo presidente José Eduardo Camargo, pelo vice-presidente Patrício do Prado e pelo diretor de Marketing, Maurílio Santos Jr.
Entre os assuntos discutidos, a evolução do mercado de amêndoas, nozes e castanhas, assim como seu uso na produção de cosméticos. O presidente da Almonds Board of California ressaltou que pretende entender melhor as oportunidades das amêndoas californianas no mercado brasileiro, bem como avaliar as aplicações mais viáveis para o produto.
Ele lembra que as amêndoas chilenas entram no Brasil sem impostos, enquanto o produto californiano é tarifado em 10%. “Entretanto, a produção chilena não é crescente, por isso creio que no futuro o aumento do consumo brasileiro pode beneficiar os produtores californianos.”
Para ele, entrar no mercado brasileiro como destaque não seria uma estratégia inteligente, pois sairia caro na prateleira. A alternativa, defende, seria trazer ingredientes e produtos variados como uma forma de “sentir” o mercado, tanto no ramo de alimentos, quanto de estética. “A amêndoa é a fruta seca mais consumida no mundo e nos Estados Unidos é super bem desenvolvida, com uma ampla variedade de produtos como bebidas, queijos, barras com muitos tipos de sabor.”
Para o presidente da ABNC, José Eduardo Camargo, é uma honra a proposta do presidente Richard de se associa à ABNC. “É uma satisfação, principalmente por termos apenas quatro anos e conseguirmos uma parceria dessa ordem, trazendo todas essas informações e endossando o trabalho que temos construído juntamente com nossos companheiros.”
José Camargo ressalta ainda que a produção californiana, que é de almond, é uma noz que não é produzida no Brasil, logo, não há concorrência. “Eu observo isso com bons olhos. Assim como no mercado de vinhos, as nozes também têm quem goste de um tipo ou de outro. “Cada uma tem suas propriedades que, quando juntas, se completam. Então vejo isso com bons olhos, pois fortalece a cadeia das nozes e castanhas, que tem um potencial econômico grande e uma contribuição ambiental excelente”.