Há anos, a dieta básica de algumas populações longevas que vivem na região do Mediterrâneo rende material farto para estudos relacionados à saúde, e várias pesquisas comprovam seus benefícios. Seja para diminuir a ocorrência de doenças do coração, prolongar a juventude do cérebro, entre outras vantagens.
De maneira geral, uma dieta para viver mais constitui-se de boas fontes de vitaminas, minerais, carboidratos integrais e proteínas e gorduras saudáveis, com baixo consumo de gordura saturada e alimentos industrializados.
Um grupo de nutricionistas da Universidade Harvard (EUA), em entrevista ao portal norte-americano CNBC, listou cinco alimentos para comer depois dos 50 anos para aumentar a longevidade.
Veja a seguir quais são eles. Mas lembre-se que, para potencializar os efeitos rejuvenescedores, melhor incorporá-los a uma alimentação diversificada e saudável, aliada a um estilo de vida sem vícios e ativo mental e fisicamente.
Saiba o que incluir no cardápio:
1. Sementes oleaginosas
Algumas das mais comuns são as nozes, amêndoas, macadâmias, castanha-do-pará e castanha-de-caju. Todas elas são fontes de gorduras boas e antioxidantes, compostos essenciais para manter a saúde do coração. Os ácidos graxos ômega-3 ainda ajudam a manter as células cerebrais saudáveis e a reduzir a inflamação.
2. Vegetais de folhas verdes
Coloque na lista rúcula, espinafre, acelga, entre outros. A catalonha, por exemplo faz parte do grupo das verduras que podem ser consumidas diariamente. Ela pode ser usada para tratamento de condições de saúde óssea, imunidade, queda de cabelo, saúde intestinal e saúde cardiovascular, apontam nutricionistas.
3. Frutas vermelhas
São caracterizadas pelas cores que variam de vermelho a roxo e contêm nutrientes benéficos para a saúde, como a antocianina, antioxidante que dá essa cor aos alimentos. O mirtilo, por exemplo, ajuda a controlar glicemia e hipertensão e alivia o declínio cognitivo de demências. Por ter vitamina A e luteína, melhora a visão. E a presença de minerais como potássio e cálcio ajuda na recuperação muscular e saúde óssea.
4. Peixes e carnes magras
Os pescados estão presentes na mesa mediterrânea cerca de três a quatro vezes por semana, enquanto a carne vermelha e de frango raramente aparecem. Qualquer peixe brasileiro pode entrar na dieta, mas alguns nutricionistas citam especificamente a sardinha. Ela é rica em ômega-3, um ácido graxo poli-insaturado que protege o coração. Mas prefira sempre a versão fresca à enlatada.
5. Leguminosas
Os valores nutricionais de feijão e lentilha, ambos consumidos no Brasil, são parecidos. A medida de 100 g de lentilha, por exemplo, é rica em proteína total, fósforo, sódio, ferro e ácido fólico. No caso do feijão carioca, a mesma quantidade ganha em cálcio, magnésio, potássio e nos chamados compostos bioativos, substâncias químicas antioxidantes que atuam de forma positiva no trato gastrintestinal.
Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2025/08/24/harvard-lista-5-alimentos-para-comer-apos-os-50-anos-e-viver-mais.htm