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ABNC participa de congresso em Vancouver

Em sua quadragésima primeira edição, o Congresso Mundial de Nuts e Frutas Secas (INC), que aconteceu em Vancouver, no Canadá, entre os dias 8 e 10 de maio, reuniu mais de 60 países que tiveram a oportunidade de compartilhar ideias e pontos chaves que moldam o cenário do setor. A ABNC esteve presente no evento, sendo representada pelo presidente da Associação, José Eduardo Camargo, também Embaixador do Brasil junto ao INC, que compôs a mesa de abertura juntamente com a diretoria do INC.

Durante as mesas redondas que aconteceram no evento, vários assuntos foram discutidos, entre eles a previsão para a produção mundial de nozes para 2024/2025 de 6,2 milhões de toneladas métricas, um aumento de 8% em relação a safra anterior. Os pinhões, amêndoas e avelãs deverão ter um crescimento de 76%, 22% e 20%, respectivamente. Já as macadâmias, pistache, castanha-do-pará e nozes preveem produções entre 8% e 2%. Ainda foram previstos a produção de frutos secos, com 3,4 milhões de toneladas, um aumento de 4% em relação a 2023/2024.

Victoria Mutran representando o Brasil no painel da castanha do Brasil

José Eduardo acredita que esses aumentos esperados tem relação com as tendencias do mercado. “Após um ano muito difícil, este já começou a ter uma reação. As nozes e castanhas vieram num processo de crescimento de consumo e valor nos últimos dez anos. Mesmo ano passado que teve uma queda no valor acabou ajudando a limpar boa parte dos estoques”, explica.

Além disso, o presidente da ABNC também atribui a perspectiva de crescimento no Brasil pelo aumento do consumo de nozes. “Tanto as nozes produzidas no Brasil, como as importadas, vimos um aumento significativo no consumo. As pessoas estão cada vez mais percebendo, além do sabor, a qualidade nutritiva e a praticidade de se alimentar com nozes.”

Camargo ainda destacou no evento em Vancouver, a expectativa para o próximo INC que será realizado em Maiorca, na Espanha, e a possibilidade de trazer o congresso ao Brasil. “Estamos trabalhando para aumentar a nossa integração latino-americana, para que possamos trazer o INC ao Brasil daqui três anos”, finaliza.

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