ABNC projeta fortalecimento da cadeia da noz-pecã durante a Expointer 2025

Na Expointer 2025, o presidente da ABNC, Claiton Wallauer, destacou a relevância crescente da cultura da noz-pecã no Brasil e o fortalecimento da cadeia produtiva. Em entrevista durante o evento, ele ressaltou que o Rio Grande do Sul é responsável por mais de 90% da produção nacional, com uma safra estimada em quase 5 mil toneladas em 2024/25, segundo o diagnóstico da pecanicultura gaúcha divulgado recentemente.

Wallauer salientou que a noz-pecã já se consolidou como alternativa de diversificação econômica em pequenas e médias propriedades rurais, sendo cultivada majoritariamente com mão de obra familiar. O avanço da produção tem impulsionado também o desenvolvimento de tecnologias e equipamentos voltados para o manejo, a colheita e o beneficiamento, o que contribui para a profissionalização e expansão do setor.

O dirigente enfatizou ainda que a ABNC, em parceria com instituições de pesquisa e órgãos do setor, trabalha para ampliar o conhecimento sobre a noz-pecã e difundir suas qualidades nutricionais e gastronômicas, estimulando o crescimento do consumo interno. Atualmente, além da noz com casca a granel, o mercado já conta com opções descascadas, embaladas e processadas, agregando valor e ampliando o alcance da cultura.

Durante a Expointer, Wallauer reforçou que a ABNC segue atuando em parceria com entidades de pesquisa, órgãos governamentais e produtores para fortalecer toda a cadeia produtiva e consolidar a pecanicultura como uma atividade estratégica do agronegócio brasileiro, com foco em qualidade, inovação e expansão sustentável. Segundo ele, o futuro da atividade depende do fortalecimento da organização dos produtores e da promoção da noz-pecã como alimento saudável e de qualidade.

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