Dia Mundial do Meio Ambiente – ABNC destaca compromisso com o meio ambiente e o cultivo responsável

Em sintonia com as reflexões trazidas pelo recente Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a ABNC – Associação Brasileira de Nozes e Castanhas – reforça seu compromisso com uma cadeia produtiva sustentável, que respeita o meio ambiente, valoriza os territórios e contribui diretamente para o desenvolvimento de comunidades rurais e extrativistas no país.

A sustentabilidade está no DNA do setor de nozes e castanhas. Muitos dos cultivos estão inseridos em sistemas agroflorestais, práticas regenerativas e modelos de extrativismo responsável, que promovem o uso racional dos recursos naturais e ajudam a manter os biomas brasileiros em equilíbrio. A produção de castanhas no Brasil não apenas movimenta a economia, mas também desempenha um papel crucial na conservação da biodiversidade e na manutenção de modos de vida tradicionais.

Um dos exemplos mais emblemáticos é a castanha-do-Brasil (ou castanha-do-Pará), cuja produção gira em torno de 40 mil toneladas por ano. Extraída principalmente na região amazônica, essa castanha gera renda para cerca de 60 mil famílias, muitas delas organizadas em cooperativas. A atividade é quase totalmente baseada no extrativismo, ou seja, na coleta dos frutos da floresta nativa, o que faz dela uma aliada importante na preservação da Amazônia.

Outro destaque é a castanha-de-caju, tradicionalmente cultivada no Nordeste brasileiro. Em 2019, a produção foi de 122,6 mil toneladas, representando cerca de 3% da produção mundial. A cultura é predominante em áreas de agricultura familiar, desempenhando papel relevante na segurança alimentar e na geração de trabalho e renda na região semiárida.

A noz-pecã, por sua vez, tem ganhado espaço nos estados do Sul, com uma área plantada que já ultrapassa os 10 mil hectares. O Brasil ocupa atualmente a quarta posição no ranking mundial de produtores da fruta, e a estimativa é de crescimento de 50% até 2030, chegando a 15 mil hectares. A cultura se destaca pelo seu alto valor agregado e pelas condições favoráveis de cultivo, que aliam tecnologia e tradição.

Também em expansão está a macadâmia, com cerca de 6 mil hectares plantados e mais de 1 milhão de árvores distribuídas principalmente em São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Essa noz vem ganhando espaço no mercado nacional e internacional, com investimentos crescentes em qualidade, manejo e rastreabilidade.

As empresas associadas à ABNC vêm se dedicando à adoção de práticas cada vez mais sustentáveis, como o uso racional da água, controle biológico de pragas, certificações ambientais e políticas de rastreabilidade. Essas ações refletem um esforço contínuo por parte do setor em oferecer alimentos saudáveis, éticos e ambientalmente responsáveis, alinhados às expectativas de consumidores cada vez mais atentos à origem e aos impactos dos produtos que consomem.

Neste momento em que os temas ambientais ganham ainda mais destaque, especialmente às vésperas da Naturaltech, maior feira de produtos naturais e sustentáveis da América Latina, a ABNC celebra os avanços do setor e reafirma seu compromisso com uma produção que respeita a natureza, valoriza as pessoas e promove o desenvolvimento regional.

A pauta ambiental não é uma data no calendário – é um compromisso diário. E a ABNC segue mobilizada para que as nozes e castanhas do Brasil sejam, cada vez mais, sinônimo de sustentabilidade, qualidade e responsabilidade.

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